Em um país onde, historicamente, a sociedade considera a educação pública como um bem absolutamente legitimado, apreciado e insubstituível, qualquer ataque contra mobiliza imediatamente grandes e diversos coletivos sociais.
12 de dezembro foi o terceiro sábado consecutivo de protestos na Guatemala para exigir a demissão do Presidente Alejandro Giammatei e uma profunda reforma do sistema político do país. O que começou como um protesto contra o orçamento nacional inflamou a raiva do cidadão.
A pandemia continua. O crescimento das infecções e o número de pessoas ativas na Europa e na América indicam um ressurgimento da doença nessas áreas. Em alguns países a propagação da doença não foi controlada significativamente e nas últimas semanas foi observado um aumento adicional.
O resultado do referendo chileno de 25 de outubro põe fim a um longo período de submissão da sociedade chilena a um marco legal ilegítimo. Mas além do ciclo que está terminando, é difícil prever o conteúdo do que irá substituí-lo.
Um dos principais elementos da democracia é o conflito. O ser humano é conflituoso por natureza, não violento e democrático, através de partidos políticos, instituições e um elenco regulador de liberdades, garantias, direitos e deveres, canalizando os conflitos de forma institucionalizada. Entretanto, na Colômbia não é este o caso.
As maciças manifestações populares na América Latina foram a marca distintiva da região em 2019. Equador, Peru, Chile, Bolívia, Colômbia e Haiti, sem esquecer Venezuela e Nicarágua foram e, em alguns casos, continuam sendo cena de amplas manifestações, por queixas diversas.