É claro que o apoio popular às políticas imperiais das grandes potências não implica automaticamente que elas aderem ao belicismo. Mas, embora influenciadas por múltiplos fatores, há ligações claras entre as duas posições.
Embora os principais desafios de segurança e estabilidade para os EUA – como o crime organizado, o narcotráfico e a migração em massa – tenham origem na América Latina, a região também detém a chave para sua possível solução.
A nova grande mentira é que Trump ganhou de maneira acachapante e isso o autoriza deixar o mundo de pernas para o ar. Mas na democracia, ganhar eleições não dá um cheque em branco para apagar o passado ou a legalidade.
Pequim poderia tirar proveito da diminuição da liderança dos EUA na região, pois busca fortalecer os laços diplomáticos com novos parceiros no continente americano para consolidar sua posição geopolítica.
Da esquerda, os dois últimos presidentes mexicanos elevaram o imigrante ao status de herói, ao nível do velho combatente ou guerrilheiro anti-imperialista das décadas passadas.
