Cientista política. Professora de Relações Internacionais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Programa de Pós-graduação em Ciência Política da UNIRIO. Doutora em Ciência Política pela Universidade Complutense de Madri.
O aumento nos níveis de fome e de insegurança alimentar, o aumento de diversas doenças e a perda global de biodiversidade estão forçando milhões de pessoas a abandonar suas casas ano após ano.
Para salvar o planeta, é prioritário tornar visível o papel das mulheres, promover a igualdade de gênero em todas as dimensões e alcançar sua plena representação e participação na tomada de decisões.
O backlash contra os direitos das mulheres é fruto da aliança de grupos heterogêneos, que incluem partidos e movimentos conservadores, setores fundamentalistas e anti-direitos.
Coautora Júlia Tordeur
A comunidade de cidadãos de origem armênia na América Latina, embora não seja a mais numerosa, destaca-se por ser uma das mais ativas, heterogêneas e influentes da região.
Os efeitos da mudança climática são diferenciados e têm mais peso em regiões como a América Latina, cujo território é especialmente vulnerável a desastres naturais.
Apesar das ameaças e tentativas de Jair Bolsonaro de dificultar o processo eleitoral, a vitória da maior frente ampla desde a ditadura militar é claramente uma vitória para a democracia.
Diante de uma das crises mais delicadas da história recente, este momento decisivo exige diálogo, responsabilidade e compromisso de todos aqueles que buscam aprofundar a democracia no país.
Você sabia que uma mulher nascida em um bairro pobre de Santiago do Chile tem uma expectativa de vida de até 18 anos a menos que uma mulher nascida em uma área mais rica?
O acordo marca um ponto de viragem na agenda ambiental regional e tem um enorme potencial no processo de construção de sociedades mais justas, equitativas e sustentáveis. A partir de sua entrada em vigor, nossa tarefa como cidadãos será trabalhar para que ela seja ratificada por todos os países e se torne uma realidade.
A confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil e a propagação do coronavírus na região obrigaram os governos da América Latina a criar diversas respostas a fim de tentar conter o avanço da doença. Nesse contexto, os migrantes e suas famílias estão entre os principais afetados.
Os incêndios florestais ocorridos em agosto de 2019 fizeram disparar os alarmes e colocaram a América Latina no centro das discussões sobre o meio ambiente e a mudança no clima, mas esses episódios são apenas sintomas de um fenômeno estrutural que fez da região a zona mais perigosa do mundo para os defensores do ambiente.
Parecia um sonho realizado. O acordo de paz assinado em Havana em 2016 entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (Farc-EP) tentava pôr fim a seis décadas de conflitos e dar início a uma nova era, não só para o país como para toda a região.
Epois os Acordos de Paz de Havana, a América Latina e o Caribe inauguraram oficialmente um período sem conflitos armados. O grande paradoxo é que o aparente fim do ciclo da violência armada coincidiu com a aceleração de uma das maiores migrações internacionais na história da região, o êxodo venezuelano.