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Federico Finchelstein

Professor de História da New School for Social Research (Nova York). Também lecionou na Brown University. Doutor pela Cornell Univ. Autor de vários livros sobre fascismo, populismo, ditaduras e o Holocausto. Seu último livro é "A Brief History of Fascist Lies" (2020).

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O apoio da maioria não legitima o autoritarismo

O fato de 50,4% dos eleitores terem eleito Trump não o torna menos autoritário ou aspirante a fascista, e essa grande vitória não deve ser considerada uma delegação de poder.

A eleição do ódio

Trump tem uma compreensão muito básica e intuitiva da política e não tem fundamentos teóricos mais profundos para suas tendências fascistas, além do apoio superficial a ideias que já são populares entre sua base de extrema direita.

O mundo se tornou propício para a ascensão de ditaduras como a de Mussolini

Embora a história não se repita, nossa realidade apresenta conexões e paralelos com o que aconteceu há um século. Há exatamente cem anos, o fascismo tropeçou e depois começou a se consolidar permanentemente no poder.

Os latinos se inclinam para Trump

O estilo e a retórica de Trump durante sua presidência foi imitada por Milei e Bukele, e o ex-presidente Bolsonaro durante suas campanhas. E agora, são eles que podem influenciar a candidatura de Trump entre os eleitores latinos.

Trump e escândalo andam de mãos dadas

Trump e escândalo andam de mãos dadas, mas será esta a última gota de tolerância para um líder tão inepto? Embora muitos nos Estados Unidos pensem assim, a história do autoritarismo e do fascismo nos mostra que é duvidoso que isso ocorra.

Uma carta sobre a intolerancia

A carta sustenta que o perigo é a falta de discussão, promovida não só pelos autoritários em nível mundial mas também por aqueles que resistem a eles; “as forças do iliberalismo estão ganhando terreno em todo o mundo e tem um poderoso aliado em Donald Trump, que representa uma verdadeira ameaça à democracia.

Arendt, Trump e a mentira na política

Todos os políticos mentem, mas Donald Trump, como Jair Bolsonaro no Brasil ou Rodrigo Duterte nas Filipinas, têm se caracterizado como presidentes de urnas que não tiveram problemas em usar a mentira como uma ferramenta política sistemática.