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Julio Echeverría

Sociólogo. Lecionou em diferentes universidades do Equador e é autor de vários livros. Doutor em Sociologia pela Università degli Studi di Trento (Itália). Especializado em análise política e institucional, sociologia da cultura e urbanismo.

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Empate técnico nas eleições do Equador

A polarização do voto em dois candidatos contrasta com a alta fragmentação da base social, que se expressa na quantidade de organizações políticas.

Eleições no Equador: a política post-mortem

Um sistema presidencialista não convive bem com expedientes de cunho parlamentarista, como o da morte cruzada.

Equador: a institucionalidade a prova

O Corte Constitucional do Equador acaba de admitir a possibilidade de impeachment do presidente da república, Guillermo Lasso.

A consulta e as eleições no Equador: o tiro pela culatra

O resultado da consulta gerou um terremoto que altera os equilíbrios de poder e reconfigurou o cenário político.

Equador retoma a discussão constitucional

O Equador se prepara para retomar as deliberações sobre a reforma política e o presidente Guillermo Lasso formulou um conjunto de perguntas que deverão ser consideradas para a consulta popular.

Lasso e as patologias da democracia equatoriana

A falta de acordos políticos leva o governo a favorecer políticas que poderiam enfrentar forte resistência social: o ajuste e a promoção da mineração e do petróleo. Neste contexto, o capital político da Lasso, fortalecido pelo sucesso da campanha de vacinação, pode não ser suficiente.

Equador: o confronto é entre as esquerdas

As eleições no Equador abrem um cenário sem precedentes cuja transcendência vai além das fronteiras do país andino. A tradicional polarização entre esquerda e direita é agora substituída por um novo campo de definições políticas, que é o confronto dentro das mesmas forças esquerdistas.

Assembleias e consultas nas reformas constitucionais na L.A.

A corrupção levou a classe política e suas instituições a uma espiral incontrolável de deslegitimação. No Equador, a popularidade do presidente e da Assembléia não chega a dois dígitos; no Peru, houve um recente golpe parlamentar ; enquanto no Chile foi aprovada a convocação de uma Assembléia Constituinte.

Eleições no Equador: entre a pandemia e a crise econômica

Vários países da região realizarão eleições em breve. Em alguns casos, crises pré-existentes desencadearam mobilizações intensas que foram drasticamente interrompidas pela pandemia. A situação, para todos estes casos, gira em torno da conexão entre crise econômica e crise sanitária.

O coronavírus e a globalização

O coronavírus é um fenômeno mundial e atua como agente que contamina o conjunto do sistema, e se transmite com muita eficiência e com uma taxa e crescimento exponencial. O que inicialmente foi uma epidemia localizada na região de Wuhan, China, progressivamente se expandiu e se converteu em pandemia de difícil controle para os sistemas nacionais de saúde pública.

2019, entre marchas e conflitos no mundo

As mobilizações e os conflitos que surgiram ao longo de 2019 deixam uma sensação de surpresa e perplexidade, surpreendem por sua contundência, por seu caráter contestatório, violência e radicalismo. Seu surgimento em cascata, em diferentes regiões do mundo, torna a cena global o teatro dos acontecimentos.

Equador na encruzilhada regional

A crise política que o Equador viveu nos últimos dias o coloca em posição central para a definição de tendências regionais cruciais sobre como abandonar modelos econômicos que combinam extrativismo e rentismo dos recursos naturais, e sobre cuja lógica se sustentam sistemas políticos baseados no clientelismo e na corrupção.

O caso Assange

Em 2012, Julian Assange ingressou na embaixada equatoriana em Londres envolto em um halo de heroísmo, como a pessoa que expôs informações secretas dos EEUU que revelavam violações dos direitos humanos e da livre determinação dos povos, perpetradas mediante operações militares ou de manipulação diplomática.

Lava Jato e Arroz Verde: corrupção sistêmica na A.L.

O caso Lava Jato e Arroz Verde, no Equador revelam a existência de fortes elos de corrupção entre operadores políticos, governos e empresas, a ponto de definir uma estrutura sistêmica de corrupção regional.