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Enrique Gomáriz Moraga

Enrique Gomáriz Moraga tem sido pesquisador da FLACSO no Chile e outros países da região. Foi consultor de agências internacionais (UNDP, IDRC, BID). Estudou Sociologia Política na Univ. de Leeds (Inglaterra) sob orientação de R. Miliband.

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Não há engano: os cidadãos das potências apoiam as políticas imperialistas

É claro que o apoio popular às políticas imperiais das grandes potências não implica automaticamente que elas aderem ao belicismo. Mas, embora influenciadas por múltiplos fatores, há ligações claras entre as duas posições.

Primeiro ano de Milei: a motosserra e seus críticos

As críticas a esse modelo apresentam dois elementos sólidos: o mencionado aumento da pobreza e a difícil sustentabilidade deste programa econômico radical.

Ideias para salvar a democracia (também na América Latina)

Não se engane: a democracia não é um programa de bem-estar social, mas principalmente um sistema político para a tomada pacífica de decisões coletivas.

Estados Unidos: a rebelião contra o progressismo

Tudo indica que a ampliação dos direitos humanos nos últimos trinta anos não teve o consenso que deveria ter.

Sobre a estratégia para superar a crise venezuelana

A ideia torpe e nociva de que quanto mais suave for o trato com o regime, maiores serão as chances de uma transição democrática, assim como o oposto.

As chaves da sustentação de Maduro

Maduro conta com uma arquitetura institucional moldada por seu antecessor, com pessoal operante e aderente, que compõe as hierarquias dos poderes executivo, legislativo e judiciário

A arriscada aposta de Kamala Harris

Ao estabelecer uma candidatura totalmente progressista com a escolha de Tim Walz como seu companheiro de chapa, Harris coloca o eleitorado americano num forte contraste político.

Os cúmplices da fraude eleitoral na Venezuela

Tão grande é o peso dos ultrajes cometidos, das violações dos direitos morais e humanos, que regime de Maduro não está condição de abandonar o poder por conta própria, aconteça o que acontecer na Venezuela.

Oriente Médio: outra guerra impossível de ganhar

Toda guerra é uma derrota humana, mas há um tipo de guerra que leva essa derrota moral ao paroxismo: as guerras impossíveis de ganhar.

O novo extremismo político na América Latina

A reflexão mais rigorosa sobre o surgimento da nova extrema direita descarta utilizar a categoria de fascismo para se referir a esse fenômeno.

No Chile não houve guinada

No Chile, não houve mudança do cenário político para a direita porque, de fato, não houve uma onda progressista no passado com a eleição de Boric.

A posição particular do Brasil sobre a guerra na Ucrânia

Há muito tempo o Brasil e os Estados Unidos jogam o jogo duplo de serem aliados e competidores no cenário internacional, mas a guerra na Ucrânia tem aumentado as divergências.

Chile: a difícil aceitação da realidade

No Chile, houve uma divisão interna do projeto original do oficialismo, dando lugar ao que hoje é conhecido como "as duas almas de Boric".

Ucrânia, um ano depois: perspectivas do conflito

Cada dia que a guerra se prolonga, aumenta a responsabilidade moral sobre a comunidade internacional como um todo.

O regresso a um mundo dividido

A guerra na Ucrânia não é apenas um fato terrível, mas também um sintoma de um processo de transformação global.

O dilema de Lula da Silva

Há um consenso considerável entre os analistas brasileiros de que a recente invasão aos edifícios dos poderes públicos tem o efeito imediato de abrir uma janela de oportunidade em favor da ação governamental de Lula da Silva.

Brasil continua dividido

O mandato que se inicia parece árduo e os primeiros sinais desta jornada mostram que, infelizmente, a meta prometida por Lula de unir os brasileiros é pouco menos do que inalcançável.

O aviso peruano

Governos progressistas na região, longe de impulsionar agendas esquerdistas, devem estabelecer um equilíbrio entre a execução moderada desses programas e amplos acordos com as forças de oposição para evitar a polarização.

O espinhoso regresso de Lula

O clima econômico é de estagnação e inflação em meio a uma crise internacional e o clima político está marcado por uma profunda divisão entre uma esquerda contida e uma direita agressiva.

A limitada noção de democracia do presidente Boric

O valor substantivo da democracia consiste em um sistema que permite a um conjunto de pessoas tomar decisões coletivas em condições pacíficas e previsíveis, independentemente do resultado.

Brasil confirma que não há um novo ciclo progressista na América Latina

Apesar da dura derrota no plebiscito chileno, amplos setores da esquerda latino-americana seguiram acalentando a ideia, até a véspera das eleições no Brasil, de um novo ciclo progressista na região.

Chile: a miragem foi desfeita

Como afirma o analista Ernesto Ottone, o resultado do plebiscito reivindica o verdadeiro sentido da proposta progressiva, aquela que é capaz de unir o país como um todo sem dar saltos vanguardistas de alto risco.

A eclosão social no Panamá não encontra uma saída política

A eclosão social é um produto do rápido aumento do custo de vida, da evidência da desigualdade social e do descrédito do governo por atos de corrupção e do tratamento desajeitado da crise.

Quão factível é que a Rússia use armas nucleares? 

Após Vladimir Putin ter mencionado direta ou veladamente o uso de armas nucleares para defender a segurança da Rússia sem ser levado muito a sério, alguns observadores europeus começaram a considerar essa possibilidade.

Costa Rica: Chaves forma seu governo através de métodos privados

Replicando a forma como as entidades privadas selecionam o pessoal, Chaves procura formar um governo além do sistema partidário e sem priorizar o programa governamental com o qual concorreu às eleições.

A Costa Rica de gente comum elegeu o desafiante Chaves

Apesar das chamadas de atenção para o comportamento conflituoso de Chaves, a maioria da população, irritada com o status quo, tem visto seus modos desafiadores como mais propensos a mudar a situação do país.

Costa Rica enfrenta a si mesma

As pesquisas continuam mostrando o ex-ministro Rodrigo Chaves como o vencedor em relação ao ex-presidente José María Figueres, mas a lacuna se estreitou, enquanto grupos surgiram chamando abertamente à abstenção.

A guerra terminará em empate, mas a Ucrânia ganhará o pós-guerra

Assim que a Ucrânia voltar à normalidade relativa, é provável que experimente um rápido ressurgimento econômico e político, enquanto a Rússia sofrerá por muito mais tempo com as conseqüências da guerra.

O candidato surpresa encabeça as pesquisas na Costa Rica

No momento, a rejeição do ex-presidente Figueres é mais poderosa do que o medo de um supostamente hiperpresidencial Rodrigo Chaves, apesar do fato de que uma grande parte das elites culturais e políticas, de certa forma paradoxalmente, tendem a caricaturá-lo.

Ucrania, vítima de um círculo vicioso

Moscou procura evitar uma guerra irregular prolongada. Entre outras razões, porque embora Putin tenha atualmente o apoio majoritário dos atores políticos russos e da população russa, esta situação pode mudar rapidamente.

As internacionais progressistas na América Latina

Várias organizações internacionais criadas na última década optaram por este nome, como a Aliança Progressista ou Progressive International, para reunir organizações sociais e partidos políticos de esquerda em nível global.

Segundo turno na Costa Rica e com surpresas

Como previsto nas pesquisas, nenhum dos 25 candidatos obteve os 40% dos votos necessários para vencer no primeiro turno. Mas nenhuma das pesquisas previu que Rodrigo Chaves, que teve apenas 9% dos votos, seria o segundo candidato mais votado.

A melhor defesa da Ucrânia: a neutralidade

Apesar da incerteza, a Guerra Fria entre Oriente e Ocidente é capaz de reemergir sob novas formas. A crise da Ucrânia é parte de um confronto entre Moscou e Washington que conseguiu galvanizar a opinião pública em seus respectivos blocos.

Costa Rica: eleições em tempos de crise

Alguns dias antes das eleições, cujo resultado é incerto, a Costa Rica está passando por uma situação de crise resultante de uma combinação de desequilíbrio econômico e de grave instabilidade política, cujo resultado não é visto desde a explosão da crise da dívida em 1984. É difícil saber como vai passar por estes tempos turbulentos.

Chile: A democracia não precisa de miragens

A vitória de Gabriel Boric, um jovem que lidera uma plataforma é considerada radical, uma demonstração de que chegou o momento de superar a democracia representativa no Chile? É claro que não é.